Por Guilherme Pontes*
No próximo final de semana, a capital catarinense receberá a Marcha da Maconha, um ato público, em defesa da liberação do uso desta droga. Uma manifestação que incita a utilização da maconha e é contra a vida.
O objetivo desta marcha pode ter várias motivações por parte dos organizadores, mas custo a acreditar que seja ideológico. É difícil imaginar que estas pessoas sejam convictas que entorpecentes não causem mal à saúde e que a legalização acabe com o tráfico.
A maconha é a droga ilícita mais consumida no mundo e o número de usuários vem crescendo anualmente, com início aos 12 anos (1%) e pico aos 19 anos (18%). São 4 milhões de usuários jovens entre 18 e 24 anos (14%) que são usuários freqüentes, (Pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – CEBRID).
Segundo pesquisas da Universidade de Washington, algo que ficava no senso comum está comprovado cientificamente: a maconha mata neurônios. O uso crônico da maconha pode levar a déficits cognitivos e perda de tecido cerebral como demonstram os estudos de Daniel Amen, publicados no Journal of Neuroscience, uma conceituada revista de neurociência. Existem também grandes evidencias de que o uso freqüente causa danos ao sistema reprodutor, diminuindo os níveis de testosterona nos homens e nas mulheres podendo ocorrer ciclos irregulares.
O usuário de drogas, além de causar danos a sua vida, é um risco para toda a sociedade. Um exemplo disto é aumento de registros de acidentes de automóveis, motos, trens e até caminhões, envolvendo motoristas consumidores de maconha. (KALINA, 1997).
Fried (1995) pesquisou o efeito do uso de maconha nos bebês de usuárias e constatou que houve aumento dos problemas de comportamento e diminuição da performance visual e cognitiva.
Vários são os estudos e comprovações de que a Maconha causa danos ao usuário e que podem refletir na sociedade. A luta contra a legalização da maconha é um ato em defesa da vida, desde seu início até o seu natural declínio. Ser contra a Marcha da Maconha não é um ato em defesa da vida e dos sonhos de nossos jovens, que tem muitas potencialidades que não podem ser mais incentivadas do que a utilização de entorpecentes.
*Texto publicado no Jornal Noticias do Dia de 30/04/2009, dia em que a Marcha aconteceria em Florianópolis, conforme datado, no ano de 2009.
Marcha contra a vida
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