É de seus sonhos e suas esperanças, de sua fé e de suas crenças que o homem caminha e chega aos mais variados lugares. Não é algo que ele faz simplesmente por fazer, mas por querer algo e por acreditar em algo. Ninguém sobe ao alto de uma montanha se não gostar de escalada; ninguém vai as profundezas das águas se não gostar de mergulhar. Ambos tem em comum o desejo de conseguir algo, que mesmo que ninguém veja, mas que satisfaça o próprio homem.
Voltamos lá na Idade Média, falando sobre aquela bomba atômica da qual já nos referimos neste blog. Do sonho de ser cavaleiro à fiel escudeiro do evangelho, - cavaleiro por excelência!
Francisco não foi nunca um homem alienado, nem de seu tempo, nem de absolutamente nada, foi completamente inserido em seu tempo, e também sabia onde queria chegar, e este era o seu grande desejo. Não abandonou a casa paterna por orgulho; não reconstruiu Igrejas pelo simples fato de as considerar bonitas; não andou por vários lugares simplesmente para conhecê-los; não chamou aos outros de irmãos simplesmente para não se sentir sozinho. Francisco fez isso e tantas outras coisas porque acreditava naquilo que estava vivendo e fazendo. Deixar a casa paterna era necessário para viver desapegado de tudo, inclusive da própria família, para poder entregar-se livremente nas mãos de Deus.
Ele reconstruiu Igrejas, por escutar a voz do crucificado lhe pedir, e crer firmemente que a Igreja era um espaço sagrado, onde todos deveriam adora a Jesus Cristo, "porque pela vossa santa cruz, remistes o mundo!"
Andou pelo mundo a serviço da pregação do evangelho, evangelho este que pregou pelas palavras, mas sobretudo pelas obras. Foi um evangelho vivo que gritava em alta voz que o amor não era amado, e proclamava a sua graça salvadora.
Aos que Deus lhe deu de presente, chamou-os de irmãos por acreditar na fraternidade, por acreditar na força da fraternidade e na graça que concedia aos que se dispunham a "este santo convívio!" (4CtIn 9)
Francisco acreditava em algo maior que ele, acreditava no evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. E foi por ele que fez tantas coisas.
O grande Ideal de Francisco foi viver o evangelho. Hoje a JUFRA nos convida a abraçar o Ideal Franciscano de Vida, mas que só conseguiremos abraça-lo e vive-lo, se tal qual Francisco nos atrevermos ao desafio da vocação recebida.
Em nosso próximo encontro vamos conhecer e refletir, sobre o Ideal de Compromisso de Vida Franciscano, mas até lá cabe-nos ressaltar dentro de nós o valor de nosso próprio chamado ao evangelho, para que possamos abandonar tudo que nos impede de viver o evangelho, e em fraternidade anunciar a graça do ressuscitado, e continuar o processo de restauro da Igreja do Senhor!
ATREVA-TE!
Adaptado de Mateus Agostini Garcia
Disponível em http://jufraleao.blogspot.com.br/2012/04/o-ideal-franciscano-de-vida.html
Descobri em Francisco o meu verdadeiro ideal de vida.
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