O que entendemos por violência e suas várias formas?
VAMOS SABER MAIS?
“Reconhecemos que as coisas não andam bem, quando explodem tantas guerras sem sentido e a violência fratricida se apodera de nossos bairros, disse o Papa Francisco. Pode assim dizer que essa violência inicia com a violação dos direitos básicos. Quando os direitos são ameaçados, violados, rompidos, é o primeiro ato de violência contra os sujeitos sociais. Violência essa que massacra os valores que orientam a vida em comunidade, a sociedade, sejam eles religiosos, políticos, ou simplesmente a ética da convivência humana. Portanto, a violência institucional, dominada pela força do capital, é uma das piores, a qual assistimos rigorosamente nos últimos tempos. A intolerância, a exploração e a injustiça que começam nos próprios espaços institucionalizados , se estendem e extrapolam para além das instituições e chegam nas relações familiares e comunitárias e, “exclui, degrada, mata”. A concentração de renda, algumas determinações judiciais, a segregação social, a sonegação de impostos, são grandes atos de violência. Porém, a mídia espetaculize apenas as violências de roubo, tráfico, etc. Destacamos a violência contra a mulher, humana e ambiental, pela qual todos os dias morrem seres humanos, espécies vegetais, minerais e animais. Quem se responsabiliza por isso? Quem foi responsabilizado pelo crime da barragem da Samarco em Mariana? Quem é responsabilizado por milhares de jovens (pobres, negros, da periferia) que são assassinados a cada ano? Sequer investigam a maioria desses casos. De igual forma, não se responsabilizam por milhares de famílias que perdem seus bens nas enchentes, inundações. Ousamos repetir que: Este sistema capitalista, que exclui, degrada e mata, não nos serve!
Quais são os tipos de violência que nós conhecemos?
Já vivenciamos algum tipo de violência? Gostaríamos de partilhar?
O que de fato chamou atenção daquilo que falamos com o texto?
FÉ NA VIDA
Texto da Homilia do Papa Francisco no encontro dos Movimentos Sociais na Bolívia.
“Comecemos por reconhecer que precisamos de uma mudança. Quero esclarecer, para que não haja mal entendidos, que falo dos problemas comuns de todos os latino-americanos e, em geral, de toda a humanidade. Problemas que têm uma matriz global e que atualmente nenhum Estado pode resolver por si mesmo. Feito este esclarecimento, proponho que nos coloquemos estas perguntas:
- Reconhecemos nós que as coisas não andam bem num mundo onde há tantos camponeses
sem terra, tantas famílias sem teto, tantos trabalhadores sem direitos, tantas pessoas feridas na
sua dignidade?
- Reconhecemos nós que as coisas não andam bem, quando explodem tantas guerras sem
sentido e a violência fratricida se apodera até dos nossos bairros?
- Reconhecemos nós que as coisas não andam bem, quando o solo, a água, o ar e todos os seres
da criação estão sob ameaça constante?
Então digamo-lo sem medo: Precisamos e queremos uma mudança.”
OUTROS SABERES
Qual a sua experiência? Quais outros elementos?
GESTOS E DESPEDIDA SOLIDÁRIA
Como podemos pensar em propostas de trabalhar o tema das várias formas de violência para as atividades do Grito dos Excluídos/as???
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