A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos/as foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas. O Grito é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos/as excluídos/as. É uma descoberta, já que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o rito sufocado venha a público. O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhes forma e visibilidade.
O Brasil passa por tempos difíceis na política, na economia, no cuidado da Casa Comum! Problemas que são comuns em nossa América Latina, mas que têm uma matriz global e que atualmente nenhuma nação pode resolver por si mesmo. Esta 22ª edição do Grito dos/as Excluídos/as quer conclamar a todos e a todas a romperem o silêncio, a levantarem as vozes nas ruas e nas praças dizendo, sem medo: Queremos uma mudança, uma mudança real, uma mudança de estruturas! Uma mudança que melhore nossas vidas, nossas comunidades! Uma mudança que transforme este sistema capitalista depredador para uma economia a serviço da vida e dos povos!
A Juventude Franciscana de Florianópolis, tendo São Francisco como nosso exemplo de vida no Evangelho não ficou sem um mínimo de movimento neste dia de intensa movimentação. Tratando de uma fraternidade recente e sem ainda possibilidade de maiores envolvimentos não foi possível desenvolver um ato ou participar de algum outro, pois este ano Florianópolis não realizou o Grito. Porém, o assunto foi discutido entre a fraternidade e o comprometimento com futuras ações foi assumido. Diante disto, o jufrista Jaime participou do Grito dos Excluídos na cidade de São Miguel do Oeste representando a Juventude Franciscana de Florianópolis e trazendo para toda fraternidade a partilha da experiência.
Em São Miguel do Oeste o movimento do dia 7 de setembro foi realizado pela Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e pela Pastoral da Juventude Rural (PJR) e formado com de muita luta, denúncias, mas principalmente, do anúncio que os povos em unidade fazem transformação, desejam mudanças, levam para às ruas esperança, beleza nas suas poesias, canções, danças, intervenções, no seu jeito de comunicar.
Confira no vídeo uma prévia do que foi:
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